Nascido em Paris e criado em Toulouse, França, Jérôme Charlemagne demonstrou interesse por música desde pequeno, aos 6 anos.Estudou violoncelo, piano, violão, harmonia clássica, antes de optar pelo saxofone tenor. Apaixonado pela cultura popular brasileira, aprendeu a língua Portuguesa quando residiu em Coimbra (Portugal), atuando como solista na Banda de Jazz da Tuna Acadêmica de Coimbra (TAUC). No Brasil, desde 1998, aprendeu o “toque brasileiro” com mestres como Cacá Malaquias (Banda Mantiqueira), Demétrio Lima (Jazz Sinfônica) e Paulo Oliveira, parceiro de Toninho Ferragutti e da Orquestra Popular de Câmara. Completou o Curso de Harmonia e Rearmonização e cursou Prática de Conjunto e Música Brasileira na Universidade Livre de Música (ULM). Desde 2011, Jérôme se divide entre São Paulo e Paraty, onde é integrante e co-arranjador da banda do compositor Luis Perequê e atua na cena local, em projetos como a Orquestra Popular de Paraty e com o violonista e compositor Rhandal Oliveira, além de ministrar as aulas de saxofone na Casa da Cultura.
O saxofone, conhecido popularmente como sax, é um instrumento fabricado em metal, geralmente latão, com chaves, em uma mecânica semelhante à do clarinete e da flauta. É composto basicamente por um tubo cônico, com cerca de 26 orifícios que têm as aberturas controladas por cerca de 23 chaves vedadas com “sapatilhas” feitas de couro e uma boquilha de metal ou resina, na qual se acopla uma baqueta de bambu ou material sintético. A maior parte dos saxofones é em Si bemol (como o sax tenor) ou em Mi bemol (sax alto e o barítono). O soprano é normalmente em Si bemol.
Fotos: Leonardo Assis
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