O tema, Vida Caiçara, sempre permeou o trabalho de Berenice. O facínio da poesia que embala as brincadeiras infantis, a beleza da leveza no movimento corporal na relação do caiçara com seu trabalho e as ferramentas utilizadas no convívio do homem com o mar, foram os motores da artista, na busca de retratar o modo de vida caiçara.
” A cultura, à qual eu mesma pertenço, está impregnada em minha alma pelo cheiro de maresia, pelas tormentas do suldoeste e a calmaria do vento leste.”
Com a exposição, Berenice busca compartilhar toda essa emoção pessoal com o público.
Sobre a artista:
Fazer, criar e transformar sempre permearam os dias de Berenice Rameck. Era uma necessidade gerada pelo isolamento em que vivia, em Paraty, na juventude. Seu pai não tinha acesso às peças necessárias para arrumar os motores de barcos que ele consertava, então acaba criando ele mesmo as suas adaptações. Sua mãe fazia roupas, sapatos e adereços. Seu avô, consertava relígios de bolso com maestria.
A primeira experiência de Berenice com o barro foi na infância, criando formas para fazer as máscaras que usava no Carnaval. Comecçou a trabalhar efetivamente com a cerâmica em 2002, como aluna da 1ª turma do ceramista Cisinho, também de Paraty, e desde então, não parou mais.
Abertura: 3 de novembro de 2015
Encerramento:3 de dezembro de 2015
Sala Samuel Costa
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